Vamos aprender um pouco sobre outra terapia alternativa? Não se esqueçam que esta publicação não pretende encaminhar as pessoas num determinado sentido. Serve apenas para dar a conhecer uma outra técnica que pode ajudar quem tem fibromialgia, o que ficará ao critério de cada um.
O que é?
A sofrologia foi desenvolvida pelo médico e investigador colombiano Lozano Alfonso Caycedo, no ano de 1960. É uma ciência médica que investiga como estimular as forças responsáveis pela harmonia biológica do ser humano através da consciência. Sofrologia deriva do grego sos (harmonia), phren (consciência) e logos (estudo). Portanto, etimologicamente, sofrologia significa: estudo da harmonia da consciência humana.
Nascida no seio da psiquiatria moderna e da fenomenologia existencial, na prática a sofrologia liga de forma única procedimentos orientais e ocidentais. Pode arranjar-se alternativa ao stress diário, como nadar, jogar, fazer desporto... São ótimas soluções, mas nem sempre acessíveis quando mais precisamos delas. Podemos, no entanto, aprender e experimentar a sofrologia – a harmonia normal do indivíduo, equilíbrio do corpo, da mente e da consciência.
A sofrologia é um método de auto-conhecimento que permite a cada um desenvolver os seus recursos de forma natural. Os seus objetivos são tão simples como os seus princípios, as suas leis e as suas técnicas. Visa ensinar-nos a recorrer a nós mesmos, a qualquer momento e em qualquer lugar, sempre que precisamos de melhores condições para resolver os motivos dos nossos stresses. O seu método é ensinar a conhecer, activar e tomar consciência das capacidades que cada um tem ao seu dispor em si mesmo, nas suas sensações, no seu sentimento, na sua mente e no seu pensamento.
A sofrologia fomenta a auto-descoberta, a inovação e o desenvolvimento pessoal e transporta tudo isso, de uma forma natural, para a vivência da existência no dia-a-dia.
A sofrologia é um método de auto-conhecimento que permite a cada um desenvolver os seus recursos de forma natural. Os seus objetivos são tão simples como os seus princípios, as suas leis e as suas técnicas. Visa ensinar-nos a recorrer a nós mesmos, a qualquer momento e em qualquer lugar, sempre que precisamos de melhores condições para resolver os motivos dos nossos stresses. O seu método é ensinar a conhecer, activar e tomar consciência das capacidades que cada um tem ao seu dispor em si mesmo, nas suas sensações, no seu sentimento, na sua mente e no seu pensamento.
A sofrologia fomenta a auto-descoberta, a inovação e o desenvolvimento pessoal e transporta tudo isso, de uma forma natural, para a vivência da existência no dia-a-dia.
Mediante um treino pessoal e vivencial, o Método Caycedo® oferece ferramentas que permitem resolver toda e qualquer ansiedade.
Este método consiste numa série de técnicas de relaxamento dinâmico e estático, exercícios respiratórios, movimentos físicos e estratégias de orientação positiva do pensamento que ampliam o campo da consciência, em particular, no que diz respeito à percepção corporal e ao fortalecimento da relação corpo-espírito.
Não é hipnose, não é psicanálise, não é mais uma técnica de relaxamento, não obriga a uma religião: a sofrologia é laica e apolítica. Nada tem a ver com sofrimento, é um verdadeiro convite ao bem-estar.
À medida que se vão conhecendo as suas técnicas, verifica-se que quase se aplicam de forma intuitiva, sem contudo tirar delas todo o benefício possível. E quais são essas possibilidades? Em primeiro lugar, aprender a acalmar o corpo e a mente e enfrentar de um modo menos desgastante as preocupações, as angústias, as ansiedades, os medos e as incapacidades. Começar-se-á a compreender melhor as irritações do dia a dia e a aprender a ultrapassá-las.
O objectivo é activar novos recursos que se integrem naturalmente em nós. Por exemplo, a respiração 'encontra' naturalmente o seu papel benéfico no nosso dia a dia. Conseguimos senti-la mais livre, mais ampla, mais profunda. Aprendendo a 'escutar o nosso corpo' e a relaxá-lo durante as sessões, podemos senti-lo mais ligeiro, mais flexível, mais 'vivo' nos nossos gestos do dia-a-dia.
Em seguida, cada um poderá efectuar uma prática 'completa' da sofrologia, em consciência modificada, ou simplesmente praticar um exercício direccionado. No caso da fibromialgia, se tivermos uma dor, podemos praticar apenas a respiração para acalmar a dor. Se estivermos numa situação de stress podemos utilizar ferramentas para diminuir a carga de stress. Podemos igualmente utilizar estas ferramentas mesmo quando tudo está bem, sobretudo quando está tudo bem.
Se tentarmos ignorá-la, à dor crónica, ela vai invadir-nos sempre com a mesma mensagem, "alerta, existe uma disfuncionalidade!" e deixar-nos a sentir nada mais do que a dor.
Ficamos então 'entregues' a um mal-estar geral, acompanhado de uma sensação de esgotamento e de impotência face à dor. Progressivamente, a nossa família, os mais próximos, os médicos vão sentir também esta impotência, quando cada um esgotar os recursos que tem para nos aliviar a dor. Estas pessoas, confrontadas com a sua própria impotência, por vezes não encontram outra solução senão ignorar a dor que sentimos. Esta negação da dor e, por consequência, da doença, não beneficia em nada o nosso organismo.
A noção de dor é própria para cada indivíduo, não se consegue medir exteriormente, não se vê. Para a avaliar existem escalas de auto-avaliação, por exemplo, propõem valores de 0 a 10, sendo o 0 equivalente a nenhuma dor e 10 equivalente a dor insuportável.
Este método consiste numa série de técnicas de relaxamento dinâmico e estático, exercícios respiratórios, movimentos físicos e estratégias de orientação positiva do pensamento que ampliam o campo da consciência, em particular, no que diz respeito à percepção corporal e ao fortalecimento da relação corpo-espírito.
Reforça: a auto-confiança; a concentração; a adaptabilidade; a autonomia; o valor intrínseco do indivíduo; a harmonia física e mental; a capacidade de construir projectos e obter um rendimento satisfatório ao nível do desempenho pessoal e profissional; uma atitude positiva face ao stress; uma visão criativa na forma de relacionar-se com o mundo; o optimismo face ao futuro e a tranquilidade dentro do presente.
Através da Sofrologia Caycediana® vem a descoberta, a conquista e a transformação de si e uma melhoria na qualidade de vida.
À medida que se vão conhecendo as suas técnicas, verifica-se que quase se aplicam de forma intuitiva, sem contudo tirar delas todo o benefício possível. E quais são essas possibilidades? Em primeiro lugar, aprender a acalmar o corpo e a mente e enfrentar de um modo menos desgastante as preocupações, as angústias, as ansiedades, os medos e as incapacidades. Começar-se-á a compreender melhor as irritações do dia a dia e a aprender a ultrapassá-las.
Em que medida pode beneficiar as pessoas com fibromialgia
A sofrologia permite-nos 'entrar em contacto' com as nossas sensações corporais, as zonas dolorosas e as sensações agradáveis; com a nossa respiração, zonas de bloqueio e zonas de circulação livre; com os nossos pensamentos positivos e negativos.O objectivo é activar novos recursos que se integrem naturalmente em nós. Por exemplo, a respiração 'encontra' naturalmente o seu papel benéfico no nosso dia a dia. Conseguimos senti-la mais livre, mais ampla, mais profunda. Aprendendo a 'escutar o nosso corpo' e a relaxá-lo durante as sessões, podemos senti-lo mais ligeiro, mais flexível, mais 'vivo' nos nossos gestos do dia-a-dia.
Em seguida, cada um poderá efectuar uma prática 'completa' da sofrologia, em consciência modificada, ou simplesmente praticar um exercício direccionado. No caso da fibromialgia, se tivermos uma dor, podemos praticar apenas a respiração para acalmar a dor. Se estivermos numa situação de stress podemos utilizar ferramentas para diminuir a carga de stress. Podemos igualmente utilizar estas ferramentas mesmo quando tudo está bem, sobretudo quando está tudo bem.
Exemplo: a sofrologia da dor
A dor é um sintoma importante da fibromialgia, é dor crónica, com a sensação de dor em todo o corpo, todo o tempo e sem razão aparente. A mensagem que transmite é que existe um desiquilíbrio, como se o nosso corpo dissesse 'olha para aqui, tens que prestar atenção, reequilibrar'. Talvez se sufoque esta mensagem e acrescente tensões musculares ou bloqueando a respiração. O nosso corpo activa então um alarme ainda mais forte ou um alarme noutro sítio qualquer, para nos informar que precisa de uma resposta nossa. Podemos responder a esta mensagem com um medicamento ou podemos escutar a dor para lhe indicar que já recebemos a mensagem e vamos fazer o nosso melhor para encontrar uma solução.Se tentarmos ignorá-la, à dor crónica, ela vai invadir-nos sempre com a mesma mensagem, "alerta, existe uma disfuncionalidade!" e deixar-nos a sentir nada mais do que a dor.
Ficamos então 'entregues' a um mal-estar geral, acompanhado de uma sensação de esgotamento e de impotência face à dor. Progressivamente, a nossa família, os mais próximos, os médicos vão sentir também esta impotência, quando cada um esgotar os recursos que tem para nos aliviar a dor. Estas pessoas, confrontadas com a sua própria impotência, por vezes não encontram outra solução senão ignorar a dor que sentimos. Esta negação da dor e, por consequência, da doença, não beneficia em nada o nosso organismo.
Contactar com a nossa dor, em sofrologia
Na sofrologia aprendemos a escutar a nossa dor, a descrevê-la. Aprendemos a localizá-la, onde está, de que maneira?A noção de dor é própria para cada indivíduo, não se consegue medir exteriormente, não se vê. Para a avaliar existem escalas de auto-avaliação, por exemplo, propõem valores de 0 a 10, sendo o 0 equivalente a nenhuma dor e 10 equivalente a dor insuportável.
Em sofrologia damos nomes à nossa dor:
"é como se apertassem a minha cabeça num torniquete"
"é como se trespassassem o meu joelho com uma agulha"
"é como se tivesse uma grande bola, dura, na garganta, que me impede de respirar".
Na fibromialgia, a dor é permanente mas evolui ao longo do tempo:
"Ao acordar as minhas pernas estão enferrujadas; depois dos exercícios já as sinto funcionais; ao início da tarde sinto necessidade de as repousar porque começo a sentir que vão 'enferrujar' novamente."
A dor é, por vezes, mais presente a seguir a uma actividade ou situação: "Quando passo uma tarde com os meus sobrinhos fico com as pernas 'em fogo' mas feliz".
Tendo esta postura activa, é mais fácil tomar consciência que a dor evolui, tem picos mas também momentos de apaziguamento; não se instala para sempre, da mesma forma. Consigo obter a informação: esta dor pode evoluir tanto para melhor como para pior. Esta etapa de tomada de consciência é fundamental para a gestão da dor.
É mais fácil reter as sensações agradáveis, voltar a dar-lhes um lugar, conscientemente. "Hoje, sinto a flexibilidade das minhas pernas e vou ter um tempo para apreciar esta sensação, para a detalhar, talvez como: sinto pequenas bolas azuis e violeta, matizadas, a massajar as minhas pernas."
Valorizar o positivo, abastecer-se para recuperar energia, activar os recursos para poder gerir o que é negativo, é o que se chama, em sofrologia, "a realidade objectiva".
A dor, quando invade tudo, esconde o positivo, Na sofrologia aprende-se a acolher o que está presente em nós, a localizar as sensações dolorosas mas também as agradáveis.
A dor está ligada à nossa história, às nossas fraquezas, à nossa integridade física; a dor é íntima, nem sempre é fácil falar sobre ela. Comecemos a dar-lhe nomes, por nós próprios e isto vai permitir-nos partilhá-la com as pessoas em quem confiamos: família, amigos, médicos, terapeutas e todos os que se enquadrem numa perspectiva benevolência. Isto permitirá a cada um sair dessa impotência perante a dor crónica e avançar, connosco, no sentido do bem-estar.
Como acalmar a dor e libertar energia
Diminuindo a dor, tomamos uma atitude perante a nossa carga de stress. Baixando a carga de stress permitimos ao corpo recuperar e reencontrar energia. A energia bloqueada pela dor, liberta-se; o corpo recupera.
Estas ferramentas sofrológicas não agem sobre a causa da dor mas sim sobre a sensação de dor.
Os limites da sofrologia anti-dor
As sessões de sofrologia permitem aprender a 'contactar' com a dor, a acalmá-la e a 'entrar em contacto' com as sensações agradáveis o que é o primeiro passo para a gestão da dor.
Quando se trata de dores crónicas, como na fibromialgia, o desiquilíbrio que nos transmite esta mensagem de alarme é difícil de direccionar. Pode haver vários factores a reequilibrar, por exemplo, um choque emocional, recente ou antigo, que o nosso corpo não conseguiu processar completamente, como se ainda faltassem 'peças'.
Talvez precise de um reequilíbrio energético, uma compreensão mental, talvez tenha sentido medo e não saiba o que lhe fazer, talvez tenha carências nutricionais ou seja vítima de excessos alimentares... Por vezes encontramos um verdadeiro labirinto a percorrer e o caminho até à aceitação e apaziguamento seja longo. A sofrologia permite-nos fazer um balanço, exactamente no ponto onde nos encontramos.
Técnicas sofrológicas
O Relaxamento Dinâmico de Caycedo (RDC) é o método central da sofrologia Caycediana®. É constituído por doze graus, divididos em três ciclos, cada um com quatro graus, e que encerram o ciclo completo do treino sofrológico. O Método Caycedo® consiste numa série de técnicas de relaxamento, exercícios respiratórios, movimentos corporais e estratégias de activação mental e orientação positiva do pensamento, que têm como fim o conhecimento de si mesmo, e que permitem ampliar o campo da consciência.
É acessível a todos. Inclui jogos lúdicos, de modo a facilitar a aprendizagem. De forma progressiva e metódica, a pessoa vai aumentando a percepção e o conhecimento da sua própria corporalidade, das suas emoções, dos seus pensamentos, da sua conduta e dos seus próprios valores. Ela mesma vai desenvolvendo a sua motivação para melhorar as capacidades que quer potenciar e resolver sentimentos ou pensamentos menos bons. Sendo uma disciplina baseada na fenomenologia, potencia a liberdade, a responsabilidade e a dignidade.
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