Investigadores de Ohio, Estados Unidos, desenvolveram uma técnica, ainda em fase de testes, que usa amostras de sangue seco do dedo dos pacientes para identificar a doença.
O método proposto pela equipa consiste na identificação do comportamento de determinadas moléculas presentes no sangue, que indicam a presença da doença.
Ainda no início do processo de desenvolvimento, o exame precisa de ser testado com um número mais abrangente de voluntários para verificar sua eficácia. Os primeiros resultados, no entanto, foram promissores e, caso se venha a tornar disponível para uso clínico, o exame poderá reduzir o tempo de espera para o diagnóstico em até cinco anos.
A investigação foi conduzida por Kevin V. Hackshaw, Luis Rodriguez-Saona, Marçal Plans, Lauren N. Bell e C. A. Tony Buffington, na Universidade do Estado de Ohio, Estados Unidos e outras instituições
e foi divulgada no jornal "Analyst", em Abril de 2013, sob o título A bloodspot-based diagnostic test for fibromyalgia syndrome and related disorders
Resultado: o novo exame que analisa amostras de sangue retiradas do dedo de indivíduos foi capaz de distinguir casos de artrite reumatoide, osteoartrite e fibromialgia.
Segundo o Instituto Nacional de Artrites e Doenças Musculoesqueléticas e de Pele (NIAMS, sigla em inglês), cerca de cinco milhões de americanos (país onde foi realizado o estudo) são acometidos pela fibromialgia, cujos principais sintomas são a fadiga e as dores em todo o corpo.
Resultado: o novo exame que analisa amostras de sangue retiradas do dedo de indivíduos foi capaz de distinguir casos de artrite reumatoide, osteoartrite e fibromialgia.
Segundo o Instituto Nacional de Artrites e Doenças Musculoesqueléticas e de Pele (NIAMS, sigla em inglês), cerca de cinco milhões de americanos (país onde foi realizado o estudo) são acometidos pela fibromialgia, cujos principais sintomas são a fadiga e as dores em todo o corpo.
Por serem sintomas que se assemelham aos de outras doenças - como a artrite reumatóide, por exemplo, os médicos costumam descartar essas doenças antes de identificar a fibromialgia, tornando o processo de diagnóstico lento e cansativo.
"Chegar a um diagnóstico mais rápido é de extrema importância, porque os pacientes passam por um grande stress durante todo o processo", explica Kevin Hackshaw, um dos autores da pesquisa, divulgada na versão on-line do periódico Analyst. "Só o facto de serem diagnosticados já faz com que eles se sintam melhores. Reduz a ansiedade."
De acordo com Tony Buffington, investigador da equipa responsável pelo trabalho, apesar de um microscópio infravermelho ser caro, o exame poderia tornar-se acessível se existisse um laboratório central para analisar as amostras de sangue, que poderiam ser enviadas pelo correio.
"Chegar a um diagnóstico mais rápido é de extrema importância, porque os pacientes passam por um grande stress durante todo o processo", explica Kevin Hackshaw, um dos autores da pesquisa, divulgada na versão on-line do periódico Analyst. "Só o facto de serem diagnosticados já faz com que eles se sintam melhores. Reduz a ansiedade."
De acordo com Tony Buffington, investigador da equipa responsável pelo trabalho, apesar de um microscópio infravermelho ser caro, o exame poderia tornar-se acessível se existisse um laboratório central para analisar as amostras de sangue, que poderiam ser enviadas pelo correio.
Original @ Analyst
através de Veja Saúde
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