A Fibromialgia e a Artrite Reumatóide têm em comum vários sintomas como a dor corporal, a fadiga, a rigidez matinal, distúrbios do sono e dificuldade em realizar algumas actividades. Da mesma forma, ambas as doenças respondem de maneira similar a vários estímulos ou acções. Existem muitos hábitos que podem aumentar a dor em ambas as doenças.
1. Usar roupa incómoda
Existem muitas peças de roupa e acessórios que usamos diariamente que podem aumentar a dor, por exemplo, as carteiras grandes e pesadas ou com tiras muito finas, tacões altos, sandálias sem apoio adequado e que exijam maior esforço ao caminhar, soutiens com costuras ou com aros que pressionam a pele, etc.
Umas poucas de mudanças no que usamos podem trazer grandes benefícios.
Em breve: Como vestir sem dor - para quem tem fibromialgia
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2. Fumar
Estudos demonstraram que as pessoas com fibromialgia que fumam apresentam dor aumentada, têm um sono de (ainda) pior qualidade, apresentam mais pontos sensíveis, maior ansiedade e depressão.
Deixar de fumar é uma decisão importante que deve ser tomada em benefício da saúde e da melhoria da dor.
12 coisas que deve saber se fuma e tem fibromialgia
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3. Não fazer exercício
Não fazendo exercício os músculos ficam mais debilitados e atrofiam o que piora a rigidez e a falta de força.
Já são muitos os estudos que demonstraram que a actividade física traz muitos benefícios para as duas doenças, pois, a longo prazo, ajuda a melhorar a dor, o sono, a flexibilidade e a qualidade de vida.
Uma vida sedentária é mais propícia para a pessoa acabar obesa. As pessoas com artrite reumatóide não podem dar-se a esse luxo pois as articulações são muito afectadas se tiverem que carregar com muito peso. As pessoas com fibromialgia também não pois a obesidade implica dores e sintomas mais fortes.
4. Exagerar nas actividades
Todos temos uma série de actividades a fazer durante o dia e, muitas vezes, tanto as pessoas com fibromialgia como as que têm artrite reumatóide fazem mais do que devem fazer, acabando por provocar uma dor intensa que não vai durar só esse dia mas, provavelmente, de 2 dias a uma semana inteira.
Quando já tenha dúvidas sobre poder continuar ou não, pare. Escute o seu corpo, seja realista e não lhe exija mais do que ele pode suportar. Ainda que lhe apeteça ultrapassar limites, encontre um equilíbrio entre a actividade e o descanso e não se sinta frustrado se não fizer tudo o que tinha planeado - isso é preferível do que não conseguir mexer-se durante dias por causa da dor e do cansaço. Cuide do seu corpo, trate-o bem.
5. Deixar de tomar os medicamentos
Existem pessoas que, depois de um tratamento farmacológico com êxito, melhoram muito os sintomas e decidem deixar os medicamentos. Isto é um grave erro já que altera o curso da doença e a melhoria pode desaparecer.
A menos que seja por indicação médica, não suspenda os medicamentos. Para que o corpo responda ao medicamento correctamente, evite saltar as doses já que isto só pode ter uma consequência: o aumento da dor.
Siga as indicações do seu médico "à letra". Se não estiver de acordo com algum medicamento prescrito, fale com o médico até entender, sem dúvidas, os benefícios e riscos do uso dessa medicação e chegue a um acordo.
6. Stress
Diversos estudos já demonstraram que o stress causa um aumento da sensibilidade à dor. Em conjunto com a depressão aumenta a fadiga, o excesso de peso e o enfraquecimento do sistema imunitário. A função imunitária, o stress e a doença estão interligados. Reserve algum tempo para actividades de relaxamento que promovam a tranquilidade interior.
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