A investigação em 24 homens e mulheres tratados numa clínica de dor concluiu que a dor crónica altera a memória a curto prazo dos pacientes.
Muitas dessas pessoas não conseguiam lembrar-se de uma memória, uma informação, enquanto realizavam outra tarefa.
Na vida real isso pode traduzir-se em, por exemplo, dificuldade para se lembrar de um número de telefone enquanto se procura um lápis ou se tem um bebé ao colo, como assinalou um dos co-autores do estudo, o Dr. Bruce D. Dick.
É possível que a dor crónica interrompa a atenção de uma pessoa e basicamente anule alguns recursos que o cérebro dedicaria à memória a curto prazo, o reservatório no qual se processa a informação antes de passar para a memória a longo prazo.
As 24 pessoas participantes no estudo sofriam de dor nas articulações, costas, membros superiores e inferiores e outras partes do corpo durante os últimos 6 meses.
Segundo os valores standard de atenção e memória a curto prazo, 16 das pessoas participantes tinham problemas de memória por causa da dor. Destes, os mais afectados não conseguiam manter uma recordação recente.
Para o Dr. Bruce os resultados reflectem o que muitos pacientes com dor crónica relatam: a memória altera-se com a dor física.
Original: Fibromialgia Notícias
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